sexta-feira, 24 de maio de 2013

Mito ou Verdade: deletar a pasta de um programa ao invés de desinstalá-lo causa problemas?

                    Mito ou Verdade, e certamente a dúvida desta vez abordada é muito comum entre os usuários: deletar a pasta de um programa ao invés de desinstalá-lo causa problemas?
Sim, apagar a pasta de um programa sem desinstalá-lo pode acarretar problemas, desde pequenas falhas de atalho até mais graves que envolvem o registro do Windows e arquivos compartilhados. Entenda por quê.
É tudo registrado
                   A principal razão para eliminar completamente um software de um computador é o registro do Windows. Para quem não sabe, trata-se de um banco de dados que armazena configurações e opções de todos os componentes de hardware e dados sobre quase todos softwares instalados e configurações de usuários do sistema.
Com o tempo, mais e mais informações são adicionadas ao registro, muitas delas inúteis. Isso o sobrecarrega e pode deixá-lo lento. Ao apagar a pasta de um programa sem desinstalação, ela pode ser removida para o acesso do usuário, porém o registro e alguns arquivos de configuração (como os DLL) permanecem no sistema. Em outros casos, alguns arquivos podem ficar “presos” e não conseguem ser removidos. Pior, se tentar desinstalar depois, não será possível.
Programas “parceiros”
Hoje é muito comum que programas diferentes “conversem” entre si — a Adobe faz muito disso, por exemplo. Ao apagar a pasta de um, outros podem ficar “perdidos”, eles não sabem que um companheiro foi deletado e ficam até mesmo inutilizados.
                 Outro tipo de associação é de arquivos, que indica determinado programa como padrão para abrir um tipo específico de arquivo. Ao apagar (e não desinstalar) tal software, o Windows acha que ele ainda existe e vai tentar usá-lo pra executar tal extensão. Problemas menos graves incluem atalhos que ficam perdidos pelo sistema, às vezes no Menu Iniciar, outras na Área de trabalho.
Em outras palavras: imagine o Windows como uma casa. Apagar um programa sem desinstalá-lo é como varrer sujeira para debaixo do tapete. Pode até esconder, mas os problemas vão aparecer cedo ou tarde.
               Não exatamente. Softwares mais simples, por exemplo, não adicionam informações ao registro do Windows e funcionam apenas com seus arquivos executáveis. Nesses casos, é possível apenas excluir a pasta deles. O raciocínio é simples: se houve instalação, deve haver a desinstalação apropriada.
Então, nada de apagar pastas a torto e direito. Primeiro, acesse o Painel de Controle do Windows, vá em "Adicionar/Remover Programas" e desinstale o que você não quer mais. Se tal software não estiver listado, calma!
                    Os desinstaladores dos programas geralmente se encontram na mesma pasta que está o arquivo executável. Se existir uma pasta do programa no Menu Iniciar, verifique se ele está lá. Caso esteja, selecione-o e siga as instruções. Se não, encontre o link do programa, clique com o botão direito e escolha “Propriedades” e lá encontre o caminho. Vá até esse caminho no Windows Explorer e na pasta principal procure algo como “Uninstall”. Se encontrar, execute e siga as instruções.
Não é comum, mas há programas muito teimosos que exigem uma operação de guerra para serem removidos. Então leia o artigo que explica como deletar softwares manualmente.

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